Capas intrigantes e criativas (para olhar sempre)

Pra começar a semana, elegemos cinco capas de álbuns que nos chamam à atenção e que de alguma forma confrontaram os valores morais de sua época. Com pouca exceção, temos como critério a importância musical, a beleza estética e o design, que é o nosso assunto. Na história da música e venda de discos, o desenho da capa sempre foi o primeiro contato da obra como um todo com o ouvinte, e talvez o fator determinante na hora de escolher um disco. O segundo, aquele que legitima o artista ou a banda é o som. Somdadas essas, elegemos os nossos preferidos.

1. Bitches Brew ( Miles Davis, 1970 ) – É Nossa capa de disco preferida. Lançado em 1970 pela gravadora Columbia Records, este álbum é considerado como um dos mais revolucionários da história do Jazz.

beats brew

2. Abráxas (Santana, 1968) – É segundo álbum gravado em estúdio e segundo da nossa escolha. Abraxas esteve na lista da Revista Rolling Stones, entre os 500 melhores álbuns de todos os tempos. E não é desmerecida a classificação, pois o disco é do começo ao fim, um alimento sonoro que toda vez que dele nos alimentamos, descobrimos uma nova proteina que deixa a alma mais forte e mais rica.

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3. Bastards ( Björk, 2012) – É o terceiro álbum de remixes lançado pela cantora islandesa Björk, e o nosso terceiro. Apesar de estar longe de ser um dos nossos preferido musicalmente, é impossível não ser tocado pela beleza de capa, enigmática, uma mistura de pós-moderno e ancestral, e cores que a torna digna de ser listada aqui por nós.

bjork bastards

4. Tom Zé ( Para Todos os Olhos ) – Álbum lançado em 1973 pelo cantor brasileiro Tom Zé. Descrição do wikipédia: “A controversa capa do disco foi uma ideia irreverente, do então amigo de Tom Zé, Décio Pignatari. Em plena ditadura este sugere pregar uma peça nos censores, fotografando algo que parecia ser um “outro olho”, mas na verdade era apenas uma bola de gude noânus de uma modelo. O conceito foi então realizado pelo publicitário Chico Andrade, e a ousadia passou despercebida pelas autoridades. ”

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5. Pink Floyd (Animals) – Lançado em 1977, o disco, cuja capa tem um porco flutuando entre duas chaminés da Usina Termelétrica de Battersea, que fica ao lado da estação de trens Victória Station em Londres. O Disco é uma sequência dos outros, e tem como mote críticas ao contexto social e político da Inglaterra nos anos 70. Este é décimo disco da banda britânica.

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Sobre Antero Kalik

É um embrião de uma ideia em sincronia com a música de resistência, com as raízes do samba e a gênesi da música brasileira, mas com abertura para as referências que influenciam e influenciaram e influenciarão o conceito de antrpofogia. É impossível pensar a antropofagia e fechar-se para a música do mundo que é um dos pilares da nossa música. Comemos e a partindo disso entramos em gestação e em consequência disso parimos algo novo, mas com a característica brasileira, e alheios ao espetáculo. Cinema, música, artes plásticas, teratro, dança, fotografia, todo o moviemento, rizomático, caótico e estável. Enfim... cultura em movimento e contra o espetáculo. / It is an embryo of an idea in sync with the strength of music, with the roots of samba and Genesi of Brazilian music, but that open references influencing and influenced and influence the concept of antrpofogia. It is impossible to think cannibalism and close to the world of music that is a pillar of our music. We ate and leaving it entered in pregnancy and result parimos something new, but with the Brazilian feature, unrelated to the show. Movies, music, arts, teratro, dance, photography, all Moviemento, rhizome, chaotic and stable. Anyway ... moving culture and against the show
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